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(Bloomberg) – Ímpeto da Lava Jato se acelerou de forma significativa e essa tendência deve continuar, complicando sobrevivência política de Dilma e impactando nas expectativas do Congresso, diz Christopher Garman, diretor para países emergentes do Eurasia Group, em entrevista. Veja abaixo os principais trechos:
- Decisão do STF de permitir prisão de condenados após decisão de 2ª instância criou “ambiente de corrida para fechar acordos de delação premiada”
- “Janela para fechar acordos está se estreitando, à medida que é preciso entregar algo valioso para se ter um bom negócio”
- Empresas também estão correndo para fechar acordo de leniência
- Vazamento de conversas entre Dilma e Lula foi bomba que repercutiu no Brasil todo, minando movimento de Lula de assumir ministério e negociar com partidos de centro; impeachment pode ter base jurídica mais forte
- “Se houver expectativa de consolidação de que governo cai, todos os de centro abandonarão o barco”
- Ainda que governo tenha a possibilidade de recorrer em um processo de impeachment, STF tende a ser célere no julgamento; processo de impeachment poderia ser arrastado até junho com recursos
- Temer não teria dificuldade em reunir apoio no Congresso
- Temer vai tentar mostrar serviço rapidamente; precisa entregar algo para mudar expectativas
- “Deve entregar algum elemento de reforma da Previdência, deve buscar algum cobertor de receitas para chegar a 2018”
- Agenda de Calheiros tende a ser aprovada no Senado, principalmente pontos do pré-sal, autonomia do BC e lei das estatais
- “Grande ‘fator X’ no cenário Temer é o quanto Lava Jato pode comprometer o partido dele”
- “Lava Jato vai dar uma refrescada após impeachment, mas tem dinâmica própria, que não dá para controlar”
- “PT e esquerda estarão numa oposição arraigada, em ambiente de desemprego aumentando, movimentos sociais estarão contra novo governo; é um complicador, mas não é o mais importante; Temer pode superar se tiver base coesa”
- “Se novas eleições fossem convocadas este ano, via TSE, Marina Silva teria vantagem”
- “Mas desemprego estará no ápice quase 1 ano antes das eleições”
- “Grande dúvida é qual será a demanda eleitoral, se será por um candidato anti-políticos ou um candidato crível do lado econômico – nesse caso PSDB estaria bem posicionado”
- Mercado ainda não precificou 100% da queda de Dilma
- NOTA: Eurasia eleva para 75% chances de Dilma não terminar mandato
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