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SÃO PAULO – Em meio aos debates sobre o impeachment e as acusações da presidente Dilma Roussef (PT) contra seu vice Michel Temer (PMDB) de “traidor”, “golpista” e “conspirador”, nos próximos dias poderá ser exatamente o peemedebista quem assumirá o País. Isso porque a petista está estudando ir para Nova York participar da Cerimônia de Assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na Organização das Nações Unidas (ONU).
Porém, neste evento, Dilma pretende volta a expor para a sociedade internacional a ideia de que está ocorrendo um “golpe” no Brasil. Na semana passada, a viagem dependia da não aprovação do processo de impeachment na Câmara no último domingo.
Com a derrota, a viagem tinha sido suspensa, mas agora, com a estratégia de uma superexposição de Dilma para denunciar o que ela chama de “golpe”, a presidente voltou a discutir o assunto com seus auxiliares, sem ainda uma decisão definitiva. O evento na ONU ocorre na sexta-feira (22).
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