Taxa de quem acha Lula melhor que Bolsonaro cai, e avalições têm empate técnico

44% avaliam Lula como melhor que Bolsonaro e 41%, como pior; é a diferença desde o início do 3º mandato do atual presidente

Equipe InfoMoney

Publicidade

A porcentagem de brasileiros que acham o governo Luiz Inácio Lula da Silvai (PT) melhor que o do seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL) caiu 7 pontos percentuais em 2 meses, e agora a avalição das duas gestões entrou em empate técnico (dentro da margem de erro), segundo pesquisa do PoderData divulgada nesta quarta-feira (27).

Foram 44% os que avaliaram o governo Lula como “melhor” que o de Bolsonaro, enquanto 41% dos entrevistados o consideram “pior”. É uma queda de 7 pontos em relação ao levantamento anterior, de janeiro, e o menor patamar desde o início do terceiro mandato de Lula (apenas 3 pontos percentuais, o que configura o empate técnico).

Outros 14% consideram os desempenhos de Lula e Bolsonaro “iguais” e 1% não soube responder. O PoderData entrevistou 2,5 mil pessoas por telefone, entre sábado (23) e segunda (25), em 202 municípios das 27 unidades da federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A pergunta feita foi: “Até agora, você acha que o governo do presidente Lula está melhor ou pior do que o governo Bolsonaro?”. A maior distância entre os dois políticos foi atingida em junho do ano passado, com menos de 6 meses do novo governo. Na ocasião, 51% dos entrevistados disseram que o governo Lula era melhor, contra 38% dos que avaliaram como pior (uma diferença de 13 pontos percentuais).

Avaliação do governo

O levantamento mostrou também que o governo Lula é aprovado por 47% dos entrevistados e reprovado por 45%, o que também configura empate técnico. A taxa das avaliações positivas oscilou 2 pontos percentuais para baixo, em relação a janeiro, enquanto a negativa oscilou 3 pontos para cima.

Isso fez a diferença entre aprovação e desaprovação cair de 7 para 2 pontos percentuais em apenas 2 meses — a mesma diferença do levantamento de dezembro (quando 46% aprovavam o governo e 44% rejeitavam).

Continua depois da publicidade

Em linha com outras pesquisas de avalição divulgadas recentemente, a gestão petista tem mais avaliações positivas entre os jovens de 16 a 24 anos (60%), por pessoas com 60 anos ou mais (57%) e por quem cursou até o ensino fundamental (56%).

Já a taxa de reprovação é maior entre moradores das regiões Sul (56%) e Centro-Oeste (55%), onde o agronegócio é mais forte, e entre os que ganham mais de 5 salários mínimos (57%), ou R$ 7.060.