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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reforçou que a segurança pública será uma das prioridades de sua gestão e afirmou que novas operações contra o crime organizado estão previstas.
Em evento realizado pelo UBS Wealth Management nesta quarta-feira (26), ele destacou que o estado já realizou “186 operações conjuntas” entre Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública, com foco na “asfixia financeira” de organizações criminosas .
Tarcísio citou ações recentes, como a Carbono Oculto e afirmou que o trabalho conjunto continuará: “Não vai parar por aí. Teremos mais operações, operações relevantes” .
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O governador disse que o crime tem se sofisticado e que o estado tem respondido à altura, investindo em tecnologia, inteligência e formação. Ele lembrou que São Paulo atingiu “os menores indicadores criminais desde o início da série histórica”, com reduções contínuas em homicídios, latrocínios, roubos e furtos desde 2001. Ainda assim, reconheceu que a sensação de segurança da população não acompanha a queda dos indicadores.
“O cidadão não aguenta mais ser roubado na rua, não aguenta mais perder o celular”, afirmou, defendendo mudanças legislativas para aumentar o “custo do crime” e acelerar o perdimento de bens ligados ao tráfico.

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Tarcísio também retomou o tema da Cracolândia, defendendo que a cena aberta de uso de drogas no centro de São Paulo foi desmobilizada de forma definitiva. Ele rejeitou a ideia de que houve “espalhamento” para outros pontos da cidade. “Para quem fala de espalhamento são as pessoas que não entendem nem o que a gente fez”, disse.
Ele alega que o modelo usado por São Paulo seguiu práticas internacionais que combinam políticas de saúde, assistência social, segurança pública e habitação, apoiadas por forte coordenação entre estado, prefeitura, Ministério Público e Judiciário.
Tarcísio ainda afirmou que o próximo passo será transformar o centro da cidade, com a instalação de um centro administrativo, novas moradias, áreas públicas revitalizadas e um hub de tecnologia e inteligência artificial. “Nós vamos tirar a Cracolândia e trazer a inteligência artificial”, disse, projetando que o centro de São Paulo estará “absolutamente diferente” em cinco anos .
Ao encerrar sua fala, o governador reforçou que não permitirá o retorno de cenas de comércio aberto de drogas: “Aquilo não tem mais e, enquanto a gente estiver aqui, não vai ter mais” .
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