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SÃO PAULO – O STF (Supremo Tribunal Federal) mandou soltar nesta terça-feira (1) o procurador da República Ângelo Goulart Vilela, que teria vendido informações sigilosas na investigação sobre a JBS. Além disso, a Segunda Turma da Corte decidiu tirar da cadeia o advogado Willer Tomaz de Souza, que teria pago até R$ 50 mil por mês a Vilela em troca das informações.
A prisão preventiva dos dois foi substituída por outras medidas, sendo que os dois ficaram proibidos de manter contato com outros investigados, devem permanecer em casa durante o período da noite.
Votaram em favor da soltura dos dois Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Pela manutenção da prisão votaram Edson Fachin e Celso de Mello. Como houve empate, a regra é o favorecimento a quem é alvo de investigação e, por isso, Vilela e Souza foram soltos.
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“O paciente está preso há mais de 90 dias. Não está interferindo na instrução criminal nem obstando a aplicação da lei penal. Se no primeiro momento subsistiam, essas razões [para a prisão] não mais se sustentam”, afirmou Lewandowski.
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