Sobe para 157 o nº de mortos no Rio Grande do Sul; nível do Guaíba volta a aumentar

A Defesa Civil informou, ainda, que o número de pessoas desaparecidas é de 88 e há 806 feridos; nível das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre (RS), voltou a subir, chegando a 4,32m nesta segunda-feira (20)

Fábio Matos

Vista aérea mostra área inundada na região das ilhas do Guaíba, em Porto Alegre (Eduardo Leite/Mauricio Tonetto/Divulgação via REUTERS)
Vista aérea mostra área inundada na região das ilhas do Guaíba, em Porto Alegre (Eduardo Leite/Mauricio Tonetto/Divulgação via REUTERS)

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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou, na manhã desta segunda-feira (20), os números da maior tragédia climática da história do estado. De acordo com o novo boletim das autoridades gaúchas, o total de mortes desde o início das enchentes, no fim de abril, subiu para 157.

A Defesa Civil informou, ainda, que o número de pessoas desaparecidas é de 88 até o momento. Há 806 feridos.

Segundo os dados da Defesa Civil, o total de pessoas que tiveram de deixar suas residências ultrapassa 658 mil, das quais 76,1 mil estão em abrigos e 581,6 mil, em casas de amigos ou parentes (tecnicamente, são considerados “desalojados”).

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Até agora, 463 dos 497 municípios do estado foram afetados, de alguma forma, pelas enchentes. Ao todo, são mais de 2,3 milhões de pessoas atingidas.

Veja os números da tragédia no Rio Grande do Sul até aqui:

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Nível do Guaíba volta a subir

Apesar da trégua das chuvas nos últimos dias, o nível das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre (RS), voltou a subir, chegando a 4,32 metros em medição realizada às 7h15 desta segunda-feira (20).

Na noite de domingo (19), às 22h45, o patamar era de 4,24 metros, de acordo com a medição da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), no Cais Mauá.

O nível do Guaíba continua acima da chamada “cota de inundação”, que é de 3 metros.

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O pico histórico das águas do Guaíba foi registrado no início do mês, quando o lago bateu 5,33 metros. Antes das enchentes históricas de abril e maio de 2024, a maior tragédia deste tipo em Porto Alegre havia ocorrido em 1941. Na época, o índice máximo alcançado pelas águas do Guaíba foi de 4,76 metros.

Fábio Matos

Jornalista formado pela Cásper Líbero, é pós-graduado em marketing político e propaganda eleitoral pela USP. Trabalhou no site da ESPN, pelo qual foi à China para cobrir a Olimpíada de Pequim, em 2008. Teve passagens por Metrópoles, O Antagonista, iG e Terra, cobrindo política e economia. Como assessor de imprensa, atuou na Câmara dos Deputados e no Ministério da Cultura. É autor dos livros “Dias: a Vida do Maior Jogador do São Paulo nos Anos 1960” e “20 Jogos Eternos do São Paulo”