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SÃO PAULO – Recém-saído da prisão após 87 dias atrás das grades por interferência nas investigações pela Operação Lava Jato, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) está preocupado com uma possível cassação por quebra de decoro parlamentar no Legislativo e a consequente perda do foro privilegiado. Conforme conta reportagem do jornal O Globo, o ex-líder do governo no Senado, que agora está em regime de recolhimento noturno, deixou claro a colegas petistas que não aceitará perder o mandato. Delcídio tirou uma licença de 15 dias alegando motivos de saúde.
“Só não vou aceitar ir para Curitiba”, teria dito o parlamentar aos correligionários Paulo Rocha (PT-PA) e Humberto Costa (PT-PE), que o substituiu na interlocução do governo na casa. A fala reflete a preocupação de Delcídio com a possibilidade de seu caso descer para a Justiça Federal do Paraná, onde o juiz Sérgio Moro é responsável pelas condenações na Operação Lava Jato. Na conversa entre os senadores, o ex-líder do governo disse que não ofereceria resistência para ceder a presidência da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), que tende a ficar com Gleisi Hoffmann (PT-PR), nem outros constrangimentos ao PT, que tem em pauta a discussão de sua expulsão da sigla.
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