Serra sinaliza que aceita ser ministro da Fazenda e tem apoio de Armínio e FHC

Segundo a Folha, o senador já disse a Temer que aceita ocupar o cargo, desde que o Planejamento, o BNDES e o Banco Central sejam dirigidos por pessoas indicadas por ele

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O tucano José Serra tem o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga para se tornar o ministro da Fazenda em um eventual governo de Michel Temer, afirma a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

De acordo com a publicação, o senador já disse a Temer que aceita ocupar o cargo, desde que a pasta do Planejamento, o BNDES e o Banco Central sejam dirigidos por pessoas indicadas por ele ou que pelo menos tenham grande afinidade com as políticas que pretende adotar.

Fraga teria feito a indicação para o atual vice-presidente junto com o nome de Murilo Portugal, presidente da Febraban (Federação Nacional dos Bancos). Porém, ele deu destaque para o tucano porque ele teria, entre suas qualidades, uma forte interlocução com o Congresso Nacional, o que seria necessário para aprovar reformas impopulares.

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Apesar do nome de Serra ganhar força, o entendimento geral ainda é que o senador é rejeitado pelo mercado, o que, inicialmente, teria feito Temer descartá-lo da lista de possíveis ministros. A Folha acrescenta que FHC fez uma análise parecida à de Fraga a interlocutores, a quem teria dito que Serra tem força e aliados no Congresso, condição hoje essencial para superar a crise, que seria mais política do que econômica.

Senadores do PSDB ouvidos pelo jornal afirmaram na semana passada que só apoiariam o governo Temer caso ele nomeasse Serra para a Fazenda. “Não aceitaremos papel periférico”, disse um deles.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.