“Será o fim da nossa pátria se o PT chegar ao poder”, diz Bolsonaro em entrevista para Record

"Nós temos tudo para fazer o Brasil andar", afirmou o candidato pelo PSL

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Vetado por ordem médica de participar do debate da TV Globo, foi reproduzida pela TV Record na noite desta quinta-feira (4) uma entrevista gravada com Jair Bolsonaro (PSL), a primeira após ser vítima de um ataque a facada durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O candidato falou dos seus planos caso comande o Brasil e foi bastante enfático ao criticar o PT: “será o fim da nossa pátria se o PT chegar ao poder”.

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Na entrevista, Bolsonaro afirmou que “nasceu de novo” após a facada e que apesar das dificuldades está se sentindo bem, mas sente falta de estar na rua fazendo campanha: “sou um homem de combate, de estar na rua e conversando com o povo (…) preciso respeitar os limites do meu corpo”. O candidato defendeu inúmeras vezes que é a opção contra a corrupção nessa eleição e alternativa contra o PT, qual campanha, como disse, “está sendo conduzida dentro da cadeia por Lula e que indica um fantoche seu chamado Haddad”.

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“Me sinto feliz em ser um candidato conservador, que respeita a família, que quer fazer negócio com o mundo todo sem viés ideológico, que quer jogar pesado na questão da violência (…) isso que me proponho, que é unir o povo brasileiro e resgatar a credibilidade do Brasil com o mundo”, afirmou Bolsonaro ao falar dos seus principais objetivos como presidente. Sobre o combate à corrupção, que é uma das principais bandeiras de sua campanha, o candidato afirmou que o primeiro passo para resolver esse assunto é começar escolhendo ministros e cargos públicos por competência técnica, não por indicação política, como feito nos últimos anos.

Bolsonaro também comentou sobre os ataques que sofre por ser racista, homofóbico, disseminar o ódio e ser contra as mulheres. O candidato afirmou que colocam esse rótulos já que não podem chamar ele de corrupto e assim inventam falsas acusações: “sou acusado de disseminar o ódio e quem levou a facada fui eu”, afirmou. Ainda falando sobre violência, Bolsonaro afirmou que pretende mudar as leis do código penal para dar maior retaguarda jurídica “para policiais e ao cidadão de bem”.

Por fim, o candidato ressaltou que não tem um projeto de tomada de poder e citou o PT mais uma vez. “Quem tem projeto de tomada de poder é o PT, assim como mesmo disse José Dirceu”, fazendo referência à entrevista do ex-ministro petista ao El País. Sobre a possibilidade de segundo turno, ele acredita que irá enfrentar Haddad e fez questão de deixar um recado aos seus eleitores: “serei um soldado do Brasil (…) será o Brasil que quer mudanças, o Brasil que não quer mais corrupção, o Brasil que quer ver a criança ser respeitada em sala de aula, o Brasil que acredita na família, o Brasil que respeita as religiões, o Brasil que quer conversar com o mundo todo sem o viés ideológico, um País que quer jogar pesado contra a violência, menos impostos e cujo presidente vai trabalhar em equipe, com boas pessoas e isenção [política]. Nós temos tudo para fazer o Brasil andar”, finalizou.

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