Sensus, que mostrou Aécio 17 pontos à frente, prestará informações a Dilma e coligação

Decisão é do TSE; instituto terá que fornecer acesso ao sistema interno de controle, verificação e fiscalização da coleta de dados de recente pesquisa de intenção de voto para presidente da República

Lara Rizério

Publicidade

SÃO PAULO – O ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou ontem que o instituto de pesquisa Sensus forneça à Dilma Rousseff e à Coligação Com a Força do Povo acesso ao sistema interno de controle, verificação e fiscalização da coleta de dados de recente pesquisa de intenção de voto para presidente da República.

De acordo com a pesquisa Sensus revelada no último sábado pela Istoé, Aécio Neves (PSDB) aparecia com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff, com 41,2%, números bem diferentes dos outros levantamentos como Datafolha, Ibope e Vox Populi, que apontam para um cenário de empate técnico entre os dois candidatos. A coligação de Dilma já havia pedido que o Instituto Paraná fornecesse os dados da pesquisa para o PT, o que foi aceito pelo Tribunal. 

Os documentos solicitados deverão ser encaminhados à área jurídica da campanha por e-mail ou por intermédio de mídia, devendo ser preservada a identidade dos entrevistados. 

Continua depois da publicidade

Em petição apresentada ao TSE, Dilma e sua coligação requereram acesso aos dados e fundamentaram o pedido na necessidade de investigação de supostas irregularidades na pesquisa. Dentre eles, a ausência de identificação da fonte dos dados estatísticos e dos fatores de ponderação, o superdimensionamento do percentual de eleitores com nível superior e a indicação de custeio exclusivo pelo instituto de pesquisa. 

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.