Senadores do PMDB vão contra cúpula do partido e defendem candidato próprio

Geraldo Mesquita e Pedro Simon defendem candidato próprio nas eleições de 2010, ou aliança com outro partido que não o PT

Beatriz Nantes

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SÃO PAULO – Em discurso no plenário do Senado nesta sexta-feira (9), os senadores Geraldo Mesquita e Pedro Simon, do PMDB, defenderam que o partido não deveria ter pressa em formalizar aliança com o PT para 2010. Os senadores afirmaram que a legenda deveria pensar em outras alternativas, como apoiar outros candidatos e até mesmo lançar candidatura própria.

Para Geraldo Mesquita, senador pelo Acre, o partido deveria “deixar o papel de coadjuvante” e pensar na possibilidade de um candidato próprio. Mesquita citou uma pesquisa divulgada pela presidente interina do PMDB, Iris de Araújo, onde mais de 53% dos filiados afirmaram que gostariam de ver um candidato peemedebista concorrendo à Presidência da República, e questionou se a cúpula do partido não estaria indo contra o desejo de seus filiados.

Mesquita afirmou ainda que, mesmo que o PMDB “jogue a toalha e se conforme com um papel secundário neste País”, desistindo de candidato próprio, deveria cogitar aliança com outros grupos políticos, como o PSDB do pré-candidato José Serra.

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Alianças regionais ignoradas

Já o senador pelo Rio Grande do Sul Pedro Simon ressaltou que o partido ignorou as alianças regionais para continuar buscando cada vez mais espaço no governo. No caso de Simon, se o partido se aliar ao PT, o senador teria que apoiar a candidatura de Tarso Genro ao governo do Rio Grande do Sul, embora haja intenção do partido de lançar um candidato próprio no Estado.

A declaração dos dois senadores veio após jantar da cúpula da legenda na última terça-feira, onde o PMDB selou a decisão de se aliar ao PT e lançar um nome para a vice-presidência da chapa de Dilma Rousseff, mesmo com parte da bancada contrária à aliança.

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