Senador apresenta plano de trabalho sobre regulamentação da reforma tributária

Formado por integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), grupo de trabalho no Senado deve promover pelo menos 11 audiências públicas até a apresentação do relatório final, marcada para 22 de outubro

Agência Senado

Izalci Lucas coordena o grupo de trabalho que analisa a regulamentação da reforma tributária (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
Izalci Lucas coordena o grupo de trabalho que analisa a regulamentação da reforma tributária (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

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O senador Izalci Lucas (PL-DF), coordenador do grupo de trabalho que analisa a regulamentação da reforma tributária, apresentou, nesta terça-feira (6), um plano de atividades. Formado por integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o colegiado deve promover pelo menos 11 audiências públicas até a apresentação do relatório final, marcada para 22 de outubro.

A reforma tributária foi promulgada em dezembro do ano passado passado como Emenda Constitucional 132. O texto unifica 5 tributos — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins. A partir de 2033, eles serão cobrados em dois níveis: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) fica com a União, enquanto o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) fica com estados, Distrito Federal e municípios.

Em julho deste ano, o Poder Executivo encaminhou à Câmara dos Deputados o projeto de lei complementar (PLP 68/2024), que regulamenta as mudanças previstas na reforma tributária. Depois de aprovada pelos deputados, a matéria será analisada pelos senadores. O coordenador do grupo de trabalho criticou “os efeitos deletérios” da proposta de regulamentação.

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“Cabe a nós discutir a regulamentação dos novos tributos e garantir que os efeitos deletérios sejam mitigados. Infelizmente, a redação atual do PLP 68/2024 não parece contemplar nossas preocupações. Diversos representantes de segmentos econômicos já estão manifestando descontentamento com o crescimento da carga tributária que sofrerão. Entre eles, o setor imobiliário, cujo aumento pode ser superior a 50% da carga atual”, afirmou Izalci.

Veja o calendário do plano de trabalho apresentado: