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SÃO PAULO – Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o senador Paulo Paim (PT-RS) deu sinais que deve seguir os passos da senadora Marta Suplicy e sair do governo, mas por motivos diferentes.
O senador gaúcho criticou novamente as medidas de ajuste fiscal do governo e disse ao jornal que se nega a votar projetos ‘contra o direito dos trabalhadores’. Além disso, ele afirmou que já conversa com outros parlamentares petistas sobre a criação de uma nova sigla.
“É um equívoco grande achar que só a classe média alta foi para a rua no 15 de março. Uma parte dos assalariados também foi. O efeito dessas medidas será sentido sobretudo no chamado andar de baixo”, diz o senador.
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Ao falar do encontro que teve com Lula durante a semana, Paim destacou que o ex-presidente se mostrou sensível aos temas e disse que não há nada escrito de que ele tenha que “votar favoravelmente a essas medidas que comprovadamente trazem um prejuízo muito forte”. E o senador também sente que até Lula está constrangido com as medidas.
Sobre a possibilidade de deixar o PT, ele afirmou que, se não houver mudança que seja respeitável com os trabalhadores e a discussão sobre o Fator previdenciário, será muito difícil ele ficar. Paim ainda questionou o discurso petista: “qual o discurso do PT e do governo hoje? Dos juros? Da inflação? É dizer que não aconteceu nada no dia 15? Mas aconteceu…”.
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