Senado pode votar também nesta 4ª derrubada do decreto que aumentou o IOF, diz jornal

Segundo a Folha, presidente do Senado e da Câmara alinharam votação do projeto que susta aumento do Imposto sobre Operações Financeiras

Gabriel Garcia IA InfoMoney

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, participaram de uma coletiva de imprensa após reunião com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada, em Brasília, Brasil, em 3 de junho de 2025. Foto: REUTERS/Adriano Machado.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, participaram de uma coletiva de imprensa após reunião com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada, em Brasília, Brasil, em 3 de junho de 2025. Foto: REUTERS/Adriano Machado.

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em conversa com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que o plenário do Senado pode votar já nesta quarta-feira (25) o projeto de decreto legislativo (PDL) que derruba o novo decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), caso a Câmara aprove o texto. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

O anúncio oficial da inclusão do tema na pauta da Câmara foi feito pelo próprio Hugo Motta em sua conta no X (antigo Twitter) na noite de terça-feira. A decisão ocorre após o requerimento de urgência do PDL ter sido aprovado na Câmara no último dia 16.

A decisão de Motta pegou o Palácio do Planalto de surpresa num momento em o governo vinha contando com essa semana e a próxima para reduzir a temperatura da tensão com o Congresso.

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Segundo o Globo, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, não procurou Motta, mas fez ligações e recebeu líderes para conversas em seu gabinete no Palácio do Planalto para tentar desenhar a estratégia do governo a partir de agora.

A disputa entre Congresso e governo a respeito da derrubada dos vetos do presidente Lula em um projeto que pode aumentar a conta de luz é uma das explicações para Motta ter pautado para esta quarta-feira o projeto, de acordo com líderes da Casa.

Parlamentares relatam uma irritação da Câmara com o que consideraram uma tentativa do Planalto de empurrar para o Congresso o desgaste com a futura elevação das tarifas de energia.