Sem delação premiada, não daria para combater a corrupção, diz professor da FGV

O diretor da Escola de Direito da FGV-SP comenta ainda as deficiências do sistema político brasileiro

Mário Braga

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SÃO PAULO – O modelo de presidencialismo de coalizão, levado ao extremo no Brasil nos últimos anos, tornou os presidentes da República, de certa forma, reféns do Congresso e dos grupos de interesse que os parlamentares representam. A avaliação é de Oscar Vilhena, diretor da Escola de Direito da FGV-SP. “Criar um partido se tornou um bom negócio no Brasil. Você tem acesso a tempo de TV, dinheiro do fundo partidário”, afirmou.

Em entrevista a UM Brasil, parceiro de conteúdo do InfoMoney, o jurista discute o sistema político-partidário brasileira e aponta duas soluções para “corrigir” as atuais distorções.

Falando sobre o combate à corrupção, Vilhena defendeu que um dos mecanismos jurídicos mais usados na Operação Lava Jato é a chave para diminuir o desvio de recursos públicos e as irregularidades entre agentes dos setores público e privado. “Sem a delação premiada, usada corretamente, não daria para combater a corrupção”, disse.

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Assista à íntegra da entrevista no vídeo abaixo: