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SÃO PAULO – A aceleração da inflação em janeiro e a perspectiva de que ela registre altas maiores nos próximos meses vêm preocupando a equipe econômica do governo. Desta forma, o governo começa, pela primeira vez, a aventar a possibilidade de aumentar os juros para segurar a pressão inflacionária, de acordo com a coluna de Gerson Camarotti no site G1.
De acordo com um interlocutor da presidente Dilma Rousseff, o retorno da inflação seria o pior cenário para que Dilma seja reeleita. Assim, a expectativa é de uma subida de juros já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em 6 de março. “Nem que seja um pequeno aumento para que haja um efeito psicológico de que o governo não deixará a inflação subir”. No governo, há quem aposte numa elevação simbólica da Selic em 0,25 ponto percentual.
O principal discurso no Palácio do Planalto, até o momento, era de que uma elevação na Selic traria um prejuízo ao discurso da presidente. Isso porque, segundo um auxiliar próximo ao governo, uma das marcas do governo da presidente era de ter criado “um ambiente econômico que permitiu a redução na taxa de juros”. Por outro lado, alguns membros do governo defendiam ainda uma tolerância maior com a inflação.
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Segundo fontes do governo, a divergência interna já começava a abalar a credibilidade da condução econômica do governo. Desta forma, a nova ordem do Palácio do Planalto é fortalecer a posição do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que se tornaria “o fiador da estabilidade econômica”.
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