Se não for reeleito senador, Suplicy não descarta ser ministro de Marina

Petista reforça que suas energias estão voltadas para reeleger a correligionária Dilma ao comando do Planalto.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – Após a divulgação das pesquisas de intenção de voto do Ibope e do Datafolha, o senador Eduardo Suplicy (PT) demonstrou serenidade e confiança com os números apresentados. Para ele, os levantamentos começaram a refletir à postura mais contundente da presidenciável do PT, Dilma Rousseff, em relação à sua principal adversária, Marina Silva, do PSB.

“Dilma se recuperou. Esse movimento representa uma força adicional à campanha. Agora, Marina é quem está na mira“, avaliou o petista.

Ainda que demonstre total apoio à reeleição de Dilma ao Planalto, Suplicy evita criticar Marina de maneira categórica e é um dos defensores do coro de que o PT deve suspender o “discurso do medo” contra a pessebista. “É uma pessoa e política de boas qualidades, que tem muito a contribuir para o país, mas acredito que este ainda seja o momento de Dilma”, pontuou o senador.

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Indagado sobre os rumores de que a ex-senadora poderia convidá-lo para assumir algum ministério em seu governo, caso seja eleita, Suplicy não demonstrou surpresa e sinalizou que poderia aceitar a indicação se não for bem-sucedido na corrida ao Senado. 

“Sempre estivemos alinhados enquanto fomos correligionários. No dia em que ela saiu do PT, trocamos confidências e reafirmamos que compartilhávamos valores”, afirmou Suplicy, acrescentando que Marina o convidou para integrar a Rede Sustentabilidade.

“Sou a favor da fidelidade partidária. Se continuo no PT é porque ainda acredito que os meus princípios estão alinhados com o partido”, concluiu o senador. 

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