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SÃO PAULO – Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da Saúde Arthur Chioro – que deve sair em breve do governo em meio às negociações do governo Dilma Rousseff para ter um nome no PMDB na pasta – fez um diagnóstico bastante preocupante sobre a situação da saúde do Brasil.
Segundo ele, por falta de dinheiro, o atendimento público de saúde pode entrar em colapso no próximo ano. “Estando eu à frente do Ministério da Saúde, ou qualquer outro gestor público, com mais ou menos experiência, com mais ou menos compromisso, o que se aponta é uma situação inadmissível”, afirmou o ministro da Saúde.
Para o ministro, aprovado o Projeto de Lei Orçamentária da forma como foi enviado ao Congresso, os recursos para pagar despesas hospitalares, ambulância e atendimentos médicos chegariam ao fim em setembro de 2016. Assim, haveria três meses descobertos.
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“Não temos neste momento, da maneira como o Projeto de Lei Orçamentária foi encaminhado para o Congresso, recursos suficientes para financiar ações de média e alta complexidade. A verba termina em outubro. Essa é uma situação que nunca foi vivida pelo Sistema Único de Saúde nos seus 25 anos. Ela aponta para um verdadeiro colapso na área”, afirmou Chioro.
O ministro aponta para um problema de financiamento estrutural, o que leva a uma”situação inadmissível”. Ele aponta, como alternativa, a possibilidade de reestruturação do uso de recursos do DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres).
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