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O candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) entrou na Justiça Eleitoral com uma notícia-crime contra o prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) e contra o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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A notícia-crime apresentada pelos advogados de Boulos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem como motivação a “divulgação de fatos falsos durante campanha eleitoral” por parte de Tarcísio. O governador disse neste domingo, enquanto as urnas estavam abertas para votação e sem apresentar provas, que havia um “salve” (alerta) do PCC indicando voto em Boulos.
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O relator do caso será o ministro Kassio Nunes Marques, indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Bolsonaro é aliado político de Tarcísio e de Nunes.
Na representação ao TSE, o advogado Francisco Octávio de Almeida Prado Filho, representante de Boulos, argumenta que o ato do governador foi parte de uma estratégia.
“O fato difundido pela entrevista tem nefasto potencial para influenciar o ânimo do eleitorado, podendo efetivamente provocar a mudança do pensamento do eleitor”, descreve o documento. “Percebe-se que mesmo antes do governador fazer a declaração com o aparente intuito de influir no processo eleitoral, o conteúdo já era distribuído massivamente nos chamados ‘grupos de whatsapp bolsonaristas’.”