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SÃO PAULO – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou na quinta-feira que vai pedir ajuda ao governo federal para garantir o quórum necessário para votar a reforma da Previdência até a segunda metade de outubro, após a análise da reforma política pelos deputados. A proposta está parada no Congresso desde revelações da delação da JBS, em maio.
“A base tem número e acho que o governo tem condições de colaborar com a Câmara para que a gente possa votar a reforma da Previdência em outubro”, disse Maia após participar do desfile de 7 de setembro, em Brasília.
Já em um outro evento ontem, após a cerimônia de assinatura do decreto que confirmou o acordo de recuperação fiscal do Rio de Janeiro com a União, Maia ressaltou a importância da votação da reforma da Previdência, dizendo que terá um “impacto muito grande” na economia do país e que a aprovação da matéria não vai retirar votos dos parlamentares nas eleições do ano que vem.
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“Vou seguir tentando convencer os líderes de que a aprovação da reforma da Previdência não vai tirar votos de ninguém; que a reforma da Previdência, bem explicada, no próximo ano vai gerar resultado, um impacto muito grande na economia; e que terá ganhos políticos para todos nós”, disse Rodrigo Maia.
Por outro lado, acrescentou Maia, a não aprovação da reforma acarretará em prejuízos no médio e longo prazos.
“Meu medo é que a gente não consiga fazer esse convencimento, e no ano que vem, que tem boas perspectivas para a economia brasileira [caso a reforma seja aprovada], tenhamos a reversão disso pela perda de confiança dos investidores de médio e longo prazo no Brasil por não acreditar que o Brasil terá condições de avançar nessas reformas”.
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Ao ressaltar, mais uma vez, a necessidade de aprovação da reforma da Previdência, Rodrigo Maia disse que ela é a “reforma de todas as reformas”.
“Sempre tenho dito que a reforma da Previdência é a reforma de todas as reformas, porque com ela vamos ter condições de garantir uma estabilidade dos gastos públicos nos níveis federal e dos estados. Ninguém faz essa conta, mas o déficit atuarial de todos os estados beira a ordem de R$ 3 trilhões, R$ 4 trilhões. É um problema de médio e longo prazo enorme, fora o caso do Rio, que já tem déficit de R$ 12 bilhões por ano”, afirmou o presidente da República em exercício
Para Rodrigo Maia, a eventual apresentação de nova denúncia conta o presidente Michel Temer pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não deve atrapalhar a votação da reforma da Previdência.
(Com Agência Brasil)
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