Rodrigo Maia diz que não aceitará pedido de impeachment contra Bolsonaro

Cabe ao presidente da Câmara decidir sobre dar continuidade ou não a pedidos de impeachment contra o presidente da República e seu vice

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta segunda-feira (1º), que não vai dar andamento a nenhum dos mais de 60 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A declaração foi dada à jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.

“Não vou deferir impeachment”, teria dito o parlamentar um dia após, irritado, ter ameaçado fazê-lo em resposta ao desembarque de seu próprio partido, o Democratas, da chapa que tem Baleia Rossi (MDB-SP) como candidato ao comando da casa legislativa. A saída do bloco teria reforçado ainda mais o favoritismo de Arthur Lira (PP-AL), candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na disputa.

Cabe ao presidente da Câmara dos Deputados a decisão sobre dar continuidade ou não a pedidos de impeachment contra o presidente da República e seu vice. Hoje é o último dia de mandato de Rodrigo Maia no posto e em tese seria a última oportunidade de o deputado fazer este tipo de movimento.

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

Jaqueta XP NFL

Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano

Maia também teria negado a possibilidade de aceitar pedido de impeachment em conversa com o líder do PT na casa legislativa, Enio Verri (PR). “Ele disse que não vai abrir”, afirmou o parlamentar petista ao jornal O Estado de S.Paulo.

Com a decisão de não deferir pedidos contra Bolsonaro, Maia deixa ao seu sucessor uma pilha de pedidos de abertura de impeachment. Além de implicar em risco de perda de mandato ao mandatário, o processo poderia atrapalhar o andamento da agenda de interesse do governo federal no parlamento.

Nos bastidores, há uma avaliação de que Maia poderia sofrer desgaste adicional junto ao mercado financeiro e correligionários se aceitasse o pedido de impeachment contra Bolsonaro. Além disso, havia uma discussão sobre a possibilidade de Arthur Lira, se eleito presidente da casa, anular a decisão.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.