Rodrigo Maia “desafia” Bolsonaro e diz que deputado não irá para o segundo turno

“Faço pesquisas e, pelas minhas pesquisas, o Bolsonaro não sustentaria a posição que tinha no fim do ano", disse o presidente da Câmara

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Em entrevista para a Rádio Bandeirante, o presidente da Câmara e pré-candidato na corrida presidencial pelo DEM (Democratas), Rodrigo Maia, disse que a vaga de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno não está assegurada como mostram as últimas pesquisas de intenção de votos.

“Faço pesquisas e, pelas minhas pesquisas, o Bolsonaro não sustentaria a posição que tinha no fim do ano. Chegou a ter 22%, está com 14%. Nas minhas projeções, o Bolsonaro não tem como garantida a sua vaga no segundo turno. Não sei, vai depender do processo eleitoral, mas hoje ele não tem uma vaga garantida”, disse em entrevista ao apresentador José Luiz Datena.

Na sua avaliação, as últimas pesquisas já mostram que Bolsonaro não tem viabilidade no segundo turno, já que está havendo uma migração do seu eleitorado para o grupo de indecisos ou dos que votam em branco ou nulo. De acordo com o último Datafolha, nos cenários sem Lula, o deputado carioca e a ex-senadora Marina Silva (Rede) ficam empatados na liderança. Ele tem 17% das intenções de voto, e ela oscila entre 15% e 16%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Abrindo mão do fundo eleitoral

Em entrevista ao Estadão, Bolsaro afirmou que abrirá mão de gastar os R$ 3 milhões que tem direito vindos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, criado na reforma política no ano passado. Ele afirmou que, como votou contra o chamado “fundão”, dispensará a parcela que receberia por meio do PSL para a campanha presidencial.

“Eu votei contra esse fundo extra, não seria justo pedir”, disse o deputado ao jornal. O pré-candidato tenta convencer a bancada federal do partido a não gastar sua parcela. O PSL deve receber entre R$ 9 milhões e R$ 10 milhões, segundo estimativas de parlamentares do partido.

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