Rio de Janeiro corre contra o relógio para vender Cedae

Companhia precisa honrar o empréstimo de R$ 4,5 bilhões em dezembro deste ano

Estadão Conteúdo

Fachada da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Divulgação)

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A velocidade do governo do Estado do Rio de Janeiro para vender parte dos serviços hoje prestados pela Companhia de Abastecimento de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) foi duramente criticada ontem na primeira audiência pública virtual sobre o modelo de venda proposto pelo BNDES. A reunião durou mais de seis horas e teve a participação de cerca de 300 pessoas.

O governo estadual corre contra o tempo para tentar vender a outorga dos serviços e pagar um empréstimo feito em 2017, com garantia das ações da Cedae, feito pelo então governador Luiz Fernando Pezão.

Se não honrar o empréstimo de R$ 4,5 bilhões em dezembro deste ano, a empresa poderá ser federalizada.

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Apesar de oficialmente ainda trabalhar com a licitação para este ano, nos bastidores o governo estadual já estuda alternativas para não perder a estatal, como renegociar o contrato com a União.

A tendência é de que a venda ocorra no início de 2021, já admitem autoridades. Nem mesmo o valor da outorga foi definido, o que será conhecido apenas ao fim das audiências públicas, em agosto.

A concessão da Cedae depende da adesão de 64 municípios separados em quatro blocos pelo banco de fomento. As próximas audiências públicas virtuais serão realizadas em 6 de julho e 4 de agosto.

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