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Uma reunião com líderes do Partido Progressista e do União Brasil, realizada na noite de segunda-feira (8), na sede do Partido Liberal em Brasília, terminou sem uma definição sobre o apoio das siglas à candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência em 2026.
Segundo o líder do PL no Senado, Rogério Marinho (RN), não houve uma adesão imediata, mas os partidos terão um tempo para “maturar” a decisão de apoiar ou não o nome do filho de Jair Bolsonaro nas urnas em 2026.
Ao fim do encontro, Marinho conversou com jornalistas presentes no local sobre a reação dos líderes Ciro Nogueira (PP) e Antonio Rueda (União). “Tanto o Ciro quanto o Rueda, que representam hoje uma federação, ouviram, foram receptivos e vão conversar com seus partidos para tomarem uma decisão”, destacou.
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Marinho ressaltou que não espera um retorno rápido, “nem hoje, nem amanhã”, sobre a decisão dos partidos aliados. Ele destacou que ainda há muitos meses pela frente até o prazo para a oficialização dos apoios, mas acredita que o centro e a direita estarão unidos em torno do mesmo projeto, por defenderem valores semelhantes.
Aos presentes, Marinho também afastou o boato de que uma vice-presidência na chapa de Flávio, com indicação da federação PP-União, tenha sido discutida.

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Novas tratativas internas
Nesta terça-feira (9), líderes do Partido Liberal se reúnem para comunicar oficialmente a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à disputa presidencial. Em seguida, outra reunião do partido deve definir estratégias para viabilizar o nome na disputa.
Desde o anúncio, feito por Flávio na última sexta-feira (4), o mercado tem reagido negativamente ao nome do senador na disputa. Outros partidos, considerados aliados de Flávio, se mostraram menos dispostos a embarcar no nome do que o esperado.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Flávio comentou sobre a indecisão de partidos considerados próximos em apoiar sua candidatura ou lançar nomes próprios à disputa.
“Nós temos o direito de definir qual vai ser o nome que vai simbolizar a continuidade desse movimento que o Jair Bolsonaro inaugurou. É um direito dele escolher quem é o preferido para ser indicado em uma situação que ele não possa concorrer, e é um direito dos outros partidos lançarem seus nomes”, destacou Flávio ao jornal.
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“Agora eu sou obrigado a ir com os outros partidos porque eles acham melhor, porque ‘pesquisa a,b ou c’? Não. Então o cenário tá colocado”, reforçou.