Renan indica que julgamento final de Dilma Rousseff no Senado será antecipado

Renan Calheiros confirmou que, se for o caso, a fase final do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff no Plenário do Senado vai começar nos dias 25 ou 26

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em falas na tarde desta última terça-feira (2), o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) e o senador Romero Jucá deram indicações de que o início do julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff pode ser antecipado, com o encerramento do processo ainda em agosto. 

Renan Calheiros confirmou que, se for o caso, a fase final do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff no Plenário do Senado vai começar nos dias 25 ou 26. “Se for necessário o Senado vai trabalhar no final de semana para votar o pedido”, destacou. 

Está prevista para esta quinta-feira (4) uma reunião com os líderes partidários, Renan Calheiros e o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para decidir o procedimento nas próximas fases do impeachment. Jucá também reforçou esperar que a decisão saia ainda em agosto, antes da reunião do G-20. 

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Vale destacar que, no último final de semana, foi divulgado que, segundo a previsão de Renan e Lewandowski, a votação final deveria começar em 29 de agosto. Para que não se estendesse até setembro, o governo de Temer começou a atuar junto à base aliada no Senado para convencer Renan a antecipar a fase de julgamento para o início da quarta semana de agosto, por volta do dia 25, com sessões também no fim de semana, informa a Folha. Isso viabilizaria que o processo fosse concluído ainda em agosto.

A preocupação é que a votação inviabilizasse a viagem de Temer para o encontro do G-20, evento marcado para 4 e 5 de setembro, na China; além disso, o Planalto teme que a extensão do processo possa atrapalhar a aprovação de pautas pelo Congresso. O alongamento do processo também gera apreensão com a possibilidade de retaliação por parte do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.