Renan e Viana trocam afagos após crise com STF

Desde o processo de impeachment de Dilma Rousseff, proximidade de petistas e peemedebistas é cena rara

Mário Braga

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SÃO PAULO – O que parecia impossível desde de o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ao longo deste ano aconteceu: integrantes do PT e PMDB trocaram elogios em vez de farpas. O motivo foi a articulação interna no Senado para apoiar o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) a não cumprir a decisão liminar do STF de afastá-lo do cargo.  

Para a manobra se concretizar, foi fundamental que o vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC) não cedesse às pressões de seu partido para usar a oportunidade gerada pelo imbróglio jurídico e assumir o comando do Senado, tirar a votação das medidas de ajuste fiscal dos trilhos para, no mínimo, causar muita dor de cabeça ao governo de Michel Temer.

Isso não ocorreu. Pelo contrário, Viana ficou ao lado de Renan durante o impasse institucional. Nesta quinta-feira (8), após a decisão do plenário do Supremo de mantê-lo no cargo e apenas afastá-lo da linha sucessória da presidência, Renan fez um afago no aliado. “Jorge Viana cumpriu um extraordinário papel nessa crise”, disse. A resposta veio em seguida. “No episódio com STF, eu fiz a defesa do Senado”, afirmou, Viana, garantindo que teve apoio da bancada do PT diante da “situação grave”.

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