Renan diz que é uma “coisa ridícula” Dilma não falar no dia 1º “por não ter o que dizer”

Presidente do Senado afirmou ainda que o governo não tem agenda, não tem iniciativa e que há um vazio evidente que o fragiliza

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em um dos momentos de crítica mais ácida à presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou hoje ser “uma coisa ridícula” que ela não faça pronunciamento em cadeia de rádio e TV nesta sexta (1º), no feriado do Dia do Trabalho.

“O governo não tem agenda, não tem iniciativa, há um vazio evidente que fragiliza o governo. […] Essa coisa da presidente da República não poder falar no dia 1º porque não tem o que dizer é uma coisa ridícula. Isso enfraquece o governo”, disse Renan.

E completou: “não há nada pior do que a paralisia, do que a falta de iniciativa, do que o vazio. Nós fizemos a democracia no Brasil para deixar as panelas falarem, as panelas precisam se manifestar. Nós precisamos, todos, ouvir o que as panelas dizem. O nós não podemos deixar acontecer no Brasil é falta de iniciativa, falta do que dizer. Certamente, a presidente Dilma não vai falar no dia 1º de maio porque não tem o que dizer”.

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O presidente do Senado anunciou ainda que vai propor ao governo federal um pacto para a criação e manutenção do emprego no país e disse que é preciso que o governo federal tenha uma “meta” para a criação de emprego, a exemplo das metas de inflação e de superávit fiscal. 

Entre as propostas de Renan, está a recomendação para eu o governo priorize, em suas compras, empresas que criem novas vagas. O presidente do Senado também quer conceder desoneração da folha para essas companhias e sugeriu aumentar o crédito da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para as empresas que não fecharem postos de trabalho. O pacto seria temporário, apenas enquanto durasse a crise econômica. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.