Renan diz que demora no avanço de medidas é responsável por decisão da Moody’s

“Isso é reflexo da demora com relação às medidas que nós precisamos tomar"

Equipe InfoMoney

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O presidente do Senado Renan Calheiros atribuiu hoje (24) a retirada do grau de investimento do Brasil pela agência de classificação de risco Moody’s à demora no avanço de medidas que resgatem a economia brasileira.

“Isso é reflexo da demora com relação às medidas que nós precisamos tomar. Há uma consciência no Congresso Nacional com relação à necessidade urgente da retomada das mudanças estruturais e o governo, por sua parte, precisa ter claras iniciativas, senão, nós não vamos romper esse cenário de inércia, que é um horror”, afirmou.

A Moodys rebaixou o Brasil para Ba2, a segunda nota do grau especulativo. Entre as três maiores agências desse tipo, era a única que ainda não tinha tirado o selo de bom pagador, que estava em Baa3, último nível do grau de investimento.

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Sobre a possibilidade da situação ter se agravado, pelo fato de propostas como a criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a Desvinculação das Receitas da União (DRU) não terem avançado, Renan criticou a condução dos assuntos de interesse do governo pela Câmara dos Deputados.

“O governo tem que ter uma proposta de reformas, que já está anunciando, mas que rapidamente precisa mandar para o Congresso Nacional. A Câmara dos Deputados precisa de uma vez por todas dar uma reposta com relação à tramitação da CPMF e a tramitação de outras matérias que o governo considera fundamentais. No presidencialismo, você faz o que o Senado fez: discute, discute mais, aprimora, modifica, mas você não pode negar todas as coisas que são pedidas pelo governo. Quando isso acontece, você acaba colaborando para uma crise política e institucional”, observou.

Pesquisa CNT

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Renan Caheiros disse que, nas conversas que tem tido com a presidente Dilma Rousseff, não tem sentido nenhuma preocupação com pesquisas de desempenho do governo. Pesquisa  divulgada hoje pela Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA) aponta que entrevistados, 11,4% analisaram positivamente o governo e 62,4% de forma negativa.

“Evidente que os números hoje, em relação ao governo, não são favoráveis. Eu acho, defendo e insisto, toda vez que converso com ela [Dilma Rousseff], que o compromisso maior que ela deve ter é com a tomada de inciativa, para que nós possamos fazer as mudanças estruturais no Brasil. É nisso que ela tem que focar”, resssaltou.

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