Rejeição a Temer e Lava Jato: as “armas” do PT para impulsionar a candidatura de Lula em 2018

Segundo a coluna Painel, da Folha, o partido deverá se guiar por 3 frentes para impulsionar a candidatura do ex-presidente: elevada rejeição ao governo Michel Temer, apoio da população à convocação de eleições diretas e a Operação Lava Jato

Paula Barra

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SÃO PAULO – O PT já tem nas mãos as estratégias que devem nortear a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que declarou abertamente na semana passada que quer entrar na briga pela Presidência em 2018. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o partido deverá se guiar por 3 frentes: elevada rejeição ao governo Michel Temer, apoio da população à convocação de eleições diretas e a Operação Lava Jato. 

A estratégia teria sido validada após última pesquisa do Datafolha, que revelou Temer como o candidato mais rejeitado do primeiro turno: 64% dos entrevistados não votariam nele (veja aqui). Outro dado importante para o partido foi o índice de 85% de apoio à convocação de eleições diretas – uma informação que deve ser usada pelo partido, ainda que não acredite que isso vá ocorrer. 

Ainda segundo a coluna, o PT quer usar a Operação Lava Jato a seu favor, após a pesquisa confirmar a projeção de entusiastas da candidatura de Lula de que a divulgação das delações da Odebrecht teria efeito paradoxal sobre a imagem dele. Isso porque a avalanche de acusações aumentou o noticiário negativo sobre o petista, mas também lançou lama sobre a oposição. Ou seja, deu vazão a uma espécie de pragmatismo eleitoral em fatia da população que avalia positivamente o legado econômico de Lula. Uma das armas do partido também seria inflar o discurso de que qualquer ação contra Lula tem como objetivo tirá-lo do páreo. 

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A coluna aponta também que o bom desempenho do petista no Datafolha deve ajudar no processo de isolamento do legado de Dilma Rousseff dentro do PT, citando que o ato no Rio Grande do Sul em que Lula apareceu ao lado dela não deverá se repetir. 

Segundo o Datafolha, Lula ampliou liderança em todos os cenários possíveis para a eleição, com as intenções de voto oscilando entre 29% e 31%. Já Bolsonaro aparece em empate técnico em segundo lugar com Marina Silva (Rede), superando o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de São Paulo, Gerando Alckmin (PSDB).

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