Raimundo Lira lê parecer favorável à indicação de Ilan Goldfajn para o BC

O nome precisa ser aprovado pelos senadores membros da CAE e, depois, referendado pelo plenário do Senado

Estadão Conteúdo

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O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) destacou o currículo do ex-economista chefe e sócio do Itaú Unibanco para o cargo de presidente do Banco Central (BC). O parecer favorável à indicação do presidente em exercício Michel Temer foi lido pelo senador em sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado.

O nome precisa ser aprovado pelos senadores membros da CAE e, depois, referendado pelo plenário do Senado. De acordo com o regimento, depois de lido o parecer do relator, são necessários cinco dias úteis para a sabatina do pretendente ao cargo. No entanto, o governo tenta um acordo para que a sabatina ocorra na quarta-feira, 1, o que permitirá que Ilan participasse da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para terça e quarta da semana que vem. O órgão decide os rumos da taxa básica de juros.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse na segunda-feira, 30, que não vai “atropelar” o regimento do Senado para que a sabatina ocorra amanhã. Para isso, é preciso unanimidade entre os membros da CAE.

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Ilan Goldfajn é brasileiro nascido em Israel, em 1966. Graduou-se em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1988, e obteve o grau de Mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1991, e de Ph.D. em Economia pelo Massachussets Institute of Technology, nos Estados Unidos da América, em 1995.

Além de ter sido professor de Economia na Universidade Brandels nos Estados Unidos da América e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, diretor de institutos de debates e pesquisas em políticas econômicas, foi economista do Fundo Monetário Internacional (FMI), de outubro de 1996 a janeiro de 1999; consultor de organismos internacionais, tais como o FMI, Banco Mundial e Nações Unidas, bem como de bancos, de fevereiro de 1999 a setembro de 2000; diretor de política econômica do Banco Central do Brasil, de setembro de 2000 a julho de 2003; sócio e economista da Gávea Investimentos, de novembro de 2003 a junho de 2006; sócio da Ciano Investimentos, de janeiro de 2007 a agosto de 2008; economista da Ciano Assessoria Econômica, de setembro de 2008 a abril de 2009; e economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco, de abril de 2009 a maio de 2016.

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