Radar: comece o pregão sabendo as novidades do cenário corporativo

SÃO PAULO – Após uma sessão de fraca movimentação nos mercados, o pregão desta terça-feira (20) promete ser mais agitado, principalmente com a notícia da compra de 28% da Aracruz (ARCZ6) pela VCP (VCPA4), anunciada nesta manhã.

Lá fora, todos atentos à posse do presidente Barack Obama, que acontecerá às 13h00, e ao plano de ajuda francês à indústria automotiva, avaliado em US$ 7,8 bilhões.

Na agenda de indicadores domésticos, destaque para a primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) de 2009, permeada por grandes especulações sob um corte na taxa Selic, ante a desaceleração da inflação e o agravamento da crise econômica mundial.

Aracruz em destaque

Depois de meses de negociações e rumores, finalmente a VCP (Votorantim Celulose e Papel) firmou a compra de 28,03% da concorrente Aracruz, desembolsando assim R$ 2,71 bilhões pela fatia da empresa, montante correspondente a 127,5 milhões de ações ordinárias.

Além disso, a fabricante de papel e celulose informou também que entrou em acordo com os bancos credores de uma dívida de R$ 2,63 bilhões, que será paga em parcelas por um prazo total de até nove anos.

Resultados

A Vale (VALE5, VALE3) informou aos acionistas a data de divulgação de seus resultados, agendada para 19 de fevereiro. Como sempre, os números da mineradora são extremamente aguardados, ainda mais devido à queda do preço das commodities metálicas nos últimos meses.

Eleições nas empresas

Neste começo de ano, muitas empresas mudam de gestores, como o caso da ALL (ALLL11) e da TIM Participações (TCSL3, TCSL4), que elegeram novos comandantes.

No caso da empresa de logística, foi eleito Paulo Luiz Araújo Basílio para o cargo de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores. Na prestadora de serviços telefônicos, Luca Luciani assumiu o cargo de diretor-presidente.

Proventos

A Lojas Renner (LREN3) informou que reconsiderou as alternativas de distribuição de proventos referente ao exercício de 2008, ao passo que irá propor aos acionistas, em uma próxima assembléia o pagamento de 25% do resultado do exercício do ano passado a título de dividendos e juros sobre capital próprio.