Quem é Paulo Guedes, o ministro da Fazenda se Bolsonaro for presidente

Economista é considerado uma referência do pensamento econômico liberal no Brasil

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O nome escolhido pelo candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) é um velho conhecido do mercado. Trata-se do economista Paulo Guedes, um dos fundadores do Banco Pactual e também fundador e sócio majoritário do grupo BR Investimentos, hoje parte da Bozano Investimentos.

Economista com Ph.D  em economia pela Universidade de Chicago, considerada uma referência do pensamento econômico liberal, Guedes também já foi integrante do conselho de administração de diversas companhias, como PDG Realty (PDGR3), Localiza (RENT3) e Anima Educação (ANIM3).

Guedes também fundou o Instituto Millenium, um ‘think tank’ que dissemina o pensamento econômico liberal, e foi professor de macroeconomia na PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), na FGV (Fundação Getúlio Vargas) e no IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) e também já foi sócio majoritário do Ibmec.

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Em artigo publico no início de novembro pelo jornal O Globo, Guedes destacou: “a morte da velha política em 2017, sob a guilhotina da Lava Jato, é o nosso mais importante episódio de aperfeiçoamento institucional desde a redemocratização e a convocação da Assembleia Constituinte. A independência do Ministério Público e do Poder Judiciário foi ferramenta decisiva para garantir a integridade das investigações e o fim da impunidade em um sistema político degenerado pelo dirigismo na economia. Sabemos agora de tudo. E esperamos cada vez mais impacientes pelas condenações, perdas de mandato e impedimentos de candidaturas das criaturas do pântano político”.

Em outro texto, do final de outubro, Guedes apontou que havia um vácuo ao centro da política brasileira. “Bolsonaro é o fenômeno eleitoral de uma ‘direita’ que defende ‘a lei e a ordem’, valores de uma classe média indignada com a corrupção na política, a estagnação na economia e a falta de segurança nas ruas”, afirmou no texto.

Bolsonaro tem mostrado um viés mais liberal, apontando que apoia a privatização de algumas empresas estatais (fazendo ponderações com relação à entrada do capital chinês) e destacando medidas para estimular o empreendedorismo e diminuir impostos. O movimento tem dado certo resultado, conforme apontou a última pesquisa da XP Investimentos com investidores institucionais – mas a desconfiança do mercado com o presidenciável ainda existe.

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Em agosto, 88% dos investidores institucionais indicavam que o Ibovespa recuaria do patamar atual e, agora, esse número corresponde a 73% dos respondentes. Cerca de 30% acreditam que o Ibovespa recuaria para baixo de 60 mil pontos – ou uma queda de ao menos 23% no índice. 12% veem a bolsa abaixo dos 55 mil pontos.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.