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SÃO PAULO – Esperado para essa manhã de quarta-feira (12), o depoimento de Rodrigo Maia para a PF (Política Federal) foi adiado para agosto, conforme petição do advogado do presidente da Câmara, Danilo Bonfim. O timing foi oportuno, já que seu nome ganhou os holofotes nesta semana em vista das discussões de uma eventual cassação de Michel Temer. Vale lembrar que Maia é o sucessor direto na presidência caso o presidente seja afastado do cargo.
O advogado do presidente da Câmara conseguiu o reagendamento uma vez que o inquérito ainda não está em poder da PF, que inclusive pediu mais 60 dias para concluir a investigação, mas sim nas mãos do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin.
Em abril, Maia foi acusado de corrupção e lavagem de dinheiro a partir de delações premiadas de executivos da Odebrecht. Segundo os relatos, o presidente da Câmara teria recebido R$ 100 mil para aprovar uma Medida Provisória que beneficiou a Braskem (BRKM5) – petroquímica do grupo Odebrecht -, como também é investigado de receber dinheiro para campanhas eleitorais por meio de Caixa 2.
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Além disso, em um outro inquérito que está em curso no STF, desta vez envolvendo a OAS, o presidente da Câmara teria recebido, pelo menos, R$ 1 milhão para tramitar uma Medida Provisória em benefício da construtora em 2014.
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