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SÃO PAULO – Em evento na ACSP (Associação Comercial do Estado de São Paulo) nesta segunda-feira (16) com empresários, o ministro da Fazenda Joaquim Levy falou sobre os movimentos de ajuste fiscal e a desaceleração do crescimento econômico no Brasil.
Segundo Levy, a desvalorização das commodities e ajustes no dólar são decorrentes do fim de políticas anticíclicas nos Estados Unidos e na China. De acordo com o ministro, a presidente Dilma Rousseff está “absolutamente tranquila e confortável em relação às medidas que estão sendo adotadas”. Vale ressaltar que o ministro Levy nunca mencionou tantas vezes, como fez hoje, o nome da presidente Dilma Rousseff nos seus discursos anteriores. ” É claro que algumas medidas têm de ser consultadas ao maior sócio do governo, que é o Congresso”, disse.
O ministro também aproveitou para defender a presidente ao afirmar que “quando a presidente (Dilma) diz que o mundo mudou, não é uma desculpa” e que os “nossos parceiros já estão em outra”. “Não que seja culpa do mundo, mas o mundo mudou”, afirmou.
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Segundo ele, a China está cuidadosamente retirando os estímulos, enquanto os EUA faz política de contração fiscal desde 2012.
Ele disse ainda que “ninguém está querendo downgrade do Brasil” e defendeu que como, regra, está mantendo a transparência, destacando que o diálogo que é importante nesta hora.
Levy defendeu a implementação de um “ajuste rápido” como forma de assegurar melhor desempenho da economia brasileira, dizendo que é preciso evitar cenários marcados por downgrade, crise cambial e inflação realmente alta. Segundo o ministro, as concessões serão retomadas em condições que permitam maior participação do capital privado.
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O ministro disse que o governo está praticando realismo de preços e exercendo “grande disciplina” como forma de sustentar o ajuste fiscal. “O governo está fazendo sua parte. O governo não criou novos impostos e está usando de grande disciplina fiscal”.
(Com Reuters e Agência Estado)
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