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SÃO PAULO – Mal o Brasil havia recebido a notícia da abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e os deputados do PT e PCdoB já avisaram que irão recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para impedir o andamento do processo. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, confirmou na noite desta quarta-feira (2) que acatou o pedido de Hélio Bicudo, que inclui as pedaladas fiscais.
O deputado Rubens Pereira Junior (PCdoB-MA) disse que o STF já decidiu que não há rito estabelecido para o impeachment e que, então, Cunha estaria proibido de decidir. “Não há, por exemplo, previsão de como será composta a comissão especial que vai julgar na Câmara. Não tenho como julgar se não houver rito previsto”, afirmou. “Já temos uma série de mandados de segurança e outros recursos escritos para entrar imediatamente”, disse.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que o ato de Cunha é revanchista e que será questionado no STF e nas ruas. “O Brasil não pode ser alvo de chantagem”, disse.
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