PT se anima com crise no governo Temer e deve usá-la para tentar anular impeachment

A publicação aponta que os problemas no início da gestão Temer animaram o PT, apesar de até o ex-presidente Lula considerar difícil um retorno da presidente Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O PT vai usar a primeira crise do governo Michel Temer – com a divulgação das gravações do agora ministro exonerado Romero Jucá – para tentar anular o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo. 

A publicação aponta que os problemas no início da gestão Temer animaram o PT, apesar de até o ex-presidente Lula considerar difícil um retorno da presidente Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. No atual momento, será reforçada a ofensiva para reverter votos de seis senadores que votaram pela admissibilidade do processo de impeachment, buscando bater na tecla de que o processo foi contaminado por desvio de finalidade. 

Ontem, em discurso de abertura do 4º Congresso Nacional da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasi, Dilma afirmou que as gravações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo são uma prova do “caráter golpista desse processo de impeachment”. O jornal revelou conversas do agora ex-ministro do Planejamento Romero Jucá em que ele sugere ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado um pacto para impedir o avanço da Operação Lava Jato. 

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“Vamos ficar atentos para desfazer todas as iniciativas desse governo provisório e interino, em especial, a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Essa talvez seja uma das medidas mais graves tomadas pelo governo provisório”, disse Dilma.

Conforme aponta o Estadão, a estratégia de Dilma e do comando petista será bater na tecla de que Jucá representa, no Senado, o mesmo que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi na Câmara; Cunha deu o pontapé inicial para o impeachment e acabou afastado do comando da Casa por decisão do STF. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.