Publicidade
SÃO PAULO – A liderança do PT na Câmara dos Deputados quer convocar o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o presidente do DEM, senador Agripino Maia, para depor na CPI da Petrobras (PETR3;PETR4). Os requerimentos serão apresentados na sessão desta quinta-feira (14).
A bancada petista na CPI argumenta no requerimento para convocar Aécio que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, citou o PSDB em delação premiada como beneficiário do esquema de corrupção investigado pela comissão de inquérito.
No requerimento de convocação do ex-presidenciável Aécio Neves, a bancada petista na CPI argumenta que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, citou o PSDB em delação premiada como beneficiário do esquema de corrupção investigado pela CPI ao dizer que teria repassado R$ 10 milhões para o ex-presidente do partido tucano Sérgio Guerra para comprar o “esvaziamento” de possível investigação de irregulares na estatal no Congresso Nacional.
Oferta Exclusiva para Novos Clientes
Jaqueta XP NFL
Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano
“Portanto, a oitiva do senador Aécio Neves é fundamental para que esta CPI possa elucidar os atos de corrupção que foram efetivamente praticados, os agentes corruptores, os beneficiários e o modus operandi utilizado, ao mesmo tempo em que possibilitará ao referido depoente defender a agremiação que preside de tais alegações”, afirmam os deputados petistas.
Já em relação à convocação de Agripino Maia, o embasamento é a acusação feita pelo empresário potiguar George Olímpio que disse ter repassado ao parlamentar R$ 1 milhão para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular, investigado pela Operação Sinal Fechado, do Ministério Público do Rio Grande do Norte. O empresário falou sobre os encontros ocorridos com o senador e da repartição do dinheiro combinada com ele.
Porém, na cópia do requerimento distribuído pelo PT para a imprensa, não há a explicação para convocar o senador do DEM. Agripino nega as acusações desde quando elas vieram à publico, em 2012, e cita que a Procuradoria Geral da República já havia arquivado um inquérito sobre o assunto.
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.