PT entra com mandado de segurança pedindo Lula em debate da Band

Outra solicitação para que Lula participasse do debate já havia sido rejeitada por decisão monocrática de uma juíza substituta do TRF-4

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O PT entrou com um mandado de segurança no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) na manhã desta quarta-feira (8) pedindo a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no debate que será realizado pela Band na quinta-feira (9). A 4ª Sessão da corte, composta pela 7ª e 8ª Turmas do tribunal, avaliará o pedido.

Outra solicitação para que Lula participasse do debate já havia sido rejeitada por decisão monocrática de uma juíza substituta do TRF-4. Se o petista for impedido de participar do debate, o partido quer que a TV Bandeirantes mantenha uma cadeira vazia com o nome de Lula no estúdio em que o debate será realizado. O PT planeja ainda a realização de uma transmissão ao vivo nas redes sociais com Fernando Haddad, vice de Lula, e Manuela D’ávila (PCdoB).

Leia também: Fernando Haddad: como pensa o vice de Lula e possível “plano B” do PT para as eleições?
Na última semana, Haddad concedeu entrevista exclusiva ao InfoMoney. Clique aqui para assistir.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou no domingo (5) uma carta à Executiva Nacional do PT indicando Haddad para ser o candidato a vice na chapa da legenda. Na carta, Lula apontou ser possível o nome de Manuela D’Ávila, atual candidata à presidência pelo PCdoB, para compor a chapa. Contudo, deixou a decisão para a executiva do PT. 

No entanto, a estratégia da coalizão de esquerda começou a vislumbrar problemas no horizonte. A indicação de Haddad como vice de Lula para ser o porta-voz do projeto petista neste momento da corrida presidencial e o acordo para que D’Ávila componha a chapa mais tarde reforçam a ideia de que já há um “plano B” em curso.

A sinalização, apesar de política, pode oferecer dificuldades na manutenção da briga na Justiça Eleitoral pela candidatura de Lula, preso há quatro meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Essa é a leitura de Cristiano Vilela, advogado especialista em direito eleitoral e sócio de Vilela, Silva Gomes & Miranda Advogados. Para ele, a estratégia pouco ortodoxa petista não deveria influenciar no comportamento dos ministros do TSE, mas a história pode ser diferente na prática.

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O prazo máximo para uma possível substituição da candidatura de Lula é 17 de setembro, 20 dias antes do primeiro turno. Nesta data, o partido pode escolher insistir no nome do ex-presidente (cenário improvável) ou alterar a chapa. Hoje o nome mais cotado é Haddad.

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