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SÃO PAULO – Após as informações vazadas pela Revista Veja no final de semana envolvendo os nomes de diversos políticos na delação feita pelo ex-diretor da Petrobras (PETR3; PETR4), Paulo Roberto da Costa, o PT e o PSB querem ter acesso às informações dos depoimentos do executivo, segundo informações da Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, nomes como Eduardo Campos, Sérgio Cabral, Roseana Sarney e João Vaccari (tesoureiro nacional do PT), estão entre os envolvidos com propina na estatal.
Segundo o jornal, assessores disseram que, por meio da própria Petrobras, o governo irá pedir a documentação de todo o processo da delação assim que ele terminar. Porém, segundo um dos assessores, o problema é que não há prazo para o fim dos depoimentos. Ainda de acordo com a Folha, um auxiliar da presidente afirmou que os temores são que a delação se estenda até o fim do primeiro turno, podendo fazer Dilma virar “refém dos vazamentos”.
A Revista Veja publicou em sua edição de sábado uma matéria de 13 páginas em que são divulgados os nomes de diversos políticos envolvidos em propinas e corrupção dentro da estatal e que teriam sido citados por Paulo Roberto da Costa em sua delação premiada. Entre os citados pelo executivo estão os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA).
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Do Senado, estão na lista Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romero Jucá (PMDB-RR). Entre os deputados estão Cândido Vaccarezza (PT-SP) e João Pizzolatti (PP-SC), além do ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte, também do PP. Vacarezza já teria aparecido nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef.
Entre os governadores, a lista tem Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República morto em um acidente de avião no dia 13 de agosto.
Além disso, segundo a Veja, os esquemas de propinas envolvendo a Petrobras teriam durado pelo menos dois anos do governo Lula, se estendendo pelo atual governo de Dilma Rousseff. Além disso, Paulo Roberto teria dito que o ex-presidente sabia de todo o caso: “Por várias vezes, tratei diretamente com o presidente Lula”, teria afirmado o executivo em sua delação.
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