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SÃO PAULO – Integrantes da base aliada do governo Dilma Rousseff pretendem apresentar na Câmara um pedido para que as investigações da CPI da Petrobras (PETR3;PETR4) se ampliem para o período do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Isso baseado em depoimento prestado à Polícia Federal no dia 21 de novembro de 2014 pelo ex-gerente-executivo da Petrobras Pedro Barusco, que diz receber propina desde 1997.
“Já está pronto. Temos assinaturas suficientes para estender a CPI da Petrobras para o período de Fernando Henrique. Na instalação da CPI vamos apresentar o pedido do adendo”, afirmou o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), ao jornal O Estado de S. Paulo.
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“Não queremos que essa CPI tome de conta do plenário. A oposição tem que entender que não vai parar o País por conta dessa CPI, não vamos topar. Vamos fazer da CPI o que ela é obrigada a fazer, mas não fazer dela uma contaminação para dentro do plenário”, ressaltou Sibá.
Procurado, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), alegou que não há conexão dos fatos investigados pela força tarefa da Lava Jato e o pagamento de propina ocorrido desde 1997 na Petrobras, relatado por Barusco no depoimento.
“Um adendo à CPI é possível única e exclusivamente se evidenciando que são fatos conexos. Evidente que não há conexão, basta a pessoa conhecer o processo. As decisões do Supremo Tribunal Federal são claras, tem que haver conexão. E se o juiz da causa não entendeu que havia conexão, só falta o PT achar que tem”, rebateu o tucano.
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