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SÃO PAULO – Em carta enviada à cúpula nacional do PSDB, o vice-presidente do partido Alberto Goldman (SP) afirmou na última terça-feira (26) que o partido não tem um projeto de País e a legenda não é capaz de dizer o que faria se tivesse vencido as eleições do ano passado. “Nós não temos um projeto de país”, reclamou, segundo informações da Folha de S. Paulo.
Ele ainda avaliou que “a falta de debate interno se agravou no período recente, de Aécio Neves”. O texto foi endereçado ao comando do PSDB em meio ao debate da reforma política ontem, o momento em que parte da bancada tucana ameaçava apoiar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na defesa do “distritão” (proposta esta que foi posteriormente derrotada).
Segundo ele, o “distritão” é uma “aberração”. Ele queixou-se ainda que matérias importantes, como a reforma política e mudanças na Previdência, “não são discutidas e decididas pelo partido em seu foro natural e legítimo”.
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O líder do PSDB no Senado Federal, Cássio Cunha Lima (PB), reagiu: “estivesse Goldman participando mais ativamente do dia a dia da ação das bancadas, certamente teria posição diferente sobre a firme condução de Aécio Neves”, afirmando ainda que “divergências são da natureza democrática” do partido.
As queixas, porém, reverberam entre aliados do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Eles reclamam da concentração de poder em Aécio.
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