PSDB aponta meta para Alckmin não ser “substituído” por Luciano Huck nas eleições

Governador de São Paulo precisa decolar na campanha e chegar a 10% das intenções de voto até abril, aponta Folha de S. Paulo, citando estrategistas do PSDB e nomes de partidos aliados ao governo

Lara Rizério

Publicidade

SÃO PAULO – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reforçou sua posição como candidato à presidência do campo governista. Contudo, precisa emplacar entre 10% e 15% até abril nas pesquisas de intenção de voto para deslanchar a sua campanha. Essa é a avaliação de estrategistas tucanos e de siglas aliadas ao governo Temer, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

Até hoje, Alckmin não ultrapassou os 8% nas pesquisas e, caso siga nesse patamar, outros nomes começam a ser cogitados para representar o centro. As especulações variam mas, em geral, apontam convergência para a necessidade de buscar um representante do “novo”, que hoje atende pelo nome de Luciano Huck, afirma a publicação.

O apresentador já anunciou estar fora da disputa, mas segue em contato com marqueteiros e nomes da política porque não abandonou completamente a ideia de concorrer. Abril também é limite para ele, no caso para filiar-se a algum partido – O PPS já o convidou formalmente.

Continua depois da publicidade

Aliados de Alckmin, contudo, mantêm um otimismo reservado sobre as chances de decolagem da candidatura, em meio às manifestações dos ministros Gilberto Kassab (PSD) e Carlos Marun (MDB), que não descartaram apoio ao tucano na semana passada. Essas falas foram vistas como senhas de que, apesar do cenário pulverizado, há pouco espaço para mais uma candidatura centrista viável, como a do ministro Henrique Meirelles (Fazenda, PSD) ou de algum nome do DEM.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.