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SÃO PAULO – Os protestos que antecederam a Copa do Mundo não devem incentivar demonstrações mais fortes de revolta por parte da classe média como aconteceu em junho do ano passado, informou a consultoria Eurasia em relatório. Os atos devem trazer risco eleitoral limitado para a presidente brasileira, Dilma Rousseff.
Uma eventual desclassificação da seleção na fase inicial do torneio e a fraca organização do evento podem aumentar o sentimento de pessimismo em relação à presidente, mas os efeitos devem ser de curto prazo.
De acordo com a consultoria, o nível de apoio ao governo – que caiu na mais recente pesquisa do Ibope para 44% – deve recuar ainda mais e se aproximar dos 40%, mas deve voltar a subir quando a campanha eleitoral se intensificar.
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