Produtores de carne querem aumentar exportações para Japão e Estados Unidos

Para o novo presidente da Abeic, Roberto Giannetti, aumentar as vendas para esses países será o principal desafio a ser cumprido

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Aumentar as exportações de carne bovina para o Japão e os Estados Unidos e vencer as barreiras existentes nesses países foi um dos compromissos assumidos pelo novo presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), Roberto Giannetti, que assumiu o cargo na última terça-feira (10).

“Devemos continuar divulgando a nossa carne em países da Ásia, do Oriente Médio, Leste Europeu e nos Estados Unidos, que queremos conquistar e tornar a nossa marca Brazilian Beef, produto ainda mais reconhecido”, afirma.

De acordo com a Agência Brasil, para alcançar esse objetivo, Giannetti defende a expansão da produção para as áreas do cerrado brasileiro.

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Exportações brasileiras

O novo presidente da associação também afirmou que, atualmente, o Brasil é o maior exportador mundial de carne, vendendo para mais de 150 países. Em maio, a receita cambial dos exportadores do produto aumentou 7,7% na comparação com abril, obtendo US$ 478,07 milhões. Porém, o volume vendido teve queda de 25,75%, totalizando 266 mil toneladas.

No acumulado do ano, o volume financeiro teve crescimento de 10,40%, em relação ao mesmo período de 2007. Na mesma base de comparação, foram embarcadas 1,15 milhão de toneladas de carnes, o que representa uma queda de 20,27%.

“Tivemos uma queda expressiva, o que fez com que os frigoríficos trabalhem hoje com alguma ociosidade, e a gente tem uma oferta menor de carne no mercado, mas é uma situação cíclica, e os ajustes deverão vir no curto e médio prazos”, afirma Giannetti.

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A projeção para este ano é de 2 milhões de toneladas exportadas, número menor do que os 2,5 milhões do ano passado. Já para o movimento financeiro, a expectativa é de atingir US$ 5 bilhões contra US$ 4,5 bilhões de 2007. Segundo o presidente da Abiec, isso ocorre devido ao aumento do preço do produto no mercado internacional, ao mesmo tempo que há uma demanda reprimida devido ao embargo europeu, desde janeiro.

Segundo Giannetti, essa questão deverá ser solucionada até o fim do ano. Ele destacou o trabalho de rastreabilidade do rebanho brasileiro e a conscientização ambiental dos produtores que estão sendo feitos para reconquistar o mercado europeu. “Precisamos dar garantia ao consumidor europeu de que está recebendo um produto saudável e de boa origem”, afirma.

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