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SÃO PAULO – Em evento realizado pelo Lide (Líderes Empresariais) em São Paulo, a pré-candidata à vice-presidência na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva, criticou a atual situação do sistema energético – devido aos riscos de racionamento de energia – em meio à diversidade da matriz energética em potencial no Brasil. Ao ser questionada sobre o alto custo de manutenção de todas as termelétricas, que produz energia suja, Marina destacou que deve-se ter um planejamento energético no País, e que seja mais focado na oferta e não na demanda.
“É inadmissível que estejamos na atual situação de racionamento com a matriz energética do País”, afirmou, destacando que o Brasil deve focar na distribuição e na diversificação da matriz energética. E neste sentido, o Ministério de Minas e Energia não pode ser um ‘presente’ dentre os políticos, mas deve ser sim um plano de eficiência energética maior”, destacou, de forma a sair da saída da matriz energética suja para a limpa.
Marina exaltou a diversidade da matriz energética, mas destacou que o País investe muito pouco em diversificação, concentrando-se muito mais na energia hidrelétrica do que em outras fontes de energia renováveis, enquanto outros países, como a Alemanha, vem apostando em novas fontes de energia, como a solar.
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“Não tenho o objetivo de ser presidente”
Marina Silva destacou ainda que não tem objetivo de ser presidente do Brasil e, sim, de buscar o debate para mudanças no Brasil. Ela destacou ainda que Campos e ela têm bases semelhantes por ele ser descendente político de Miguel Arraes e ela, de Chico Mendes. Ela afirmou ainda que, quando foi negado o direito de existência ao Rede, partido que Marina iria lançar, fez com que se acelerasse o encontro entre ela e Campos.
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