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SÃO PAULO – A prisão do líder do governo Delcídio do Amaral (PT-MS), além de colocar ainda mais “lenha na fogueira” da crise política, serviu de recado para Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a respeito do risco de tentar interferir nas investigações da Operação Lava Jato.
Esta é a avaliação de aliados do presidente da Câmara dos Deputados, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Vale ressaltar que, na semana passada, o parlamentar e aliados dele manobraram para adiar a leitura do relatório pedindo prosseguimento do processo contra ele no Conselho de Ética, o que gerou bastante turbulência na Câmara. O parecer contra ele foi lido ontem e deve ser votado na próxima terça-feira (1).
Como a interferência foi interna, os aliados entendem que a situação ainda é tranquila, mas acreditam que Cunha deve ter cuidado, afirma o jornal. Além disso, a prisão desta manhã mostra que possuir um mandato não é condição suficiente para evitar uma prisão.
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De acordo com o analista político da Arko Advice Cristiano Noronha, o foco, que estava muito centrado no presidente da Câmara dos Deputados também deve mudar um pouco e diminuir, mas o processo contra o parlamentar deve continuar seguindo normalmente. Também segundo o analista, a nova ação da Lava Jato também serve como um recado para outros que pretendam obstruir as investigações.
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