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SÃO PAULO – O primeiro-ministro do Japão, Yasuo Fukuda, negou a possibilidade de dissolver a Câmara Baixa para uma nova eleição antes mesmo de 2008.Em entrevista coletiva, o político também desmentiu que haja a necessidade imediata de trocar os funcionários de seu gabinete, porém não negou que isso possa acontecer em janeiro do ano que vem.
A discussão sobre o momento para a dissolução do órgão ganhou a atenção, com os impasses entre governo e oposição, o que pode levar a convocação de uma eleição geral.
Os desentendimentos devem continuar, principalmente devido à aprovação da proposta que permite ao Japão diminuir os investimentos na exploração de petróleo no oceano Índico para aumentar os destinados às ações de reconstrução do Iraque e antiterrorismo.
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Fukuda afirmou que não é possível efetuar o desmonte da Casa e de seu gabinete, enquanto propostas ainda estão sendo discutidas. Ele também afirmou que, após o término da atual sessão parlamentar, que foi estendida para 15 de janeiro, irá decidir sobre a possibilidade de desintegrar o seu gabinete.
Gastos Públicos
O primeiro-ministro também tentou diminuir as críticas sobre a ineficácia do governo em resolver completamente os problemas enfrentados com gastos públicos.
Perguntado sobre as novas medidas antiterroristas, que dificultam a entrada de estrangeiros no país, Fukuda afirmou que são eficientes e que já estão demonstrando resultados. Recentemente, o país implantou um sistema pelo qual as pessoas de outras nacionalidades que entram no Japão são fichadas e seus dados, armazenados para consulta do governo.
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