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SÃO PAULO – Com previsão para revisar o rating brasileiro em julho, a Fitch Ratings realizará na próxima quinta-feira (10) teleconferência sobre as perspectivas para a economia brasileira e os desafios a serem enfrentados atualmente. A conferência será realizada às 10h (horário de Brasília) – 14h no horário de verão de Londres.
O debate será moderado pelo diretor geral e diretor de crédito regional da América Latina, Peter Shaw, e terá como participantes Shelly Shetty, analista para a América Latina, Mauro Storino, diretor sênior de empresas brasileiras e Robert Stoll, diretor do segmento de bancos brasileiros.
Dentre os temas de discussão, estão a trajetória de classificação de risco nacional, as perspectivas econômicas e os desafios fiscais e o ano eleitoral. Além disso, as autoridades da agência irão discutir a desaceleração do crescimento de crédito e a maior cautela dos consumidores e os seus impactos sobre bancos, empresas e PIB (Produto Interno Bruto).
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A Petrobras (PETR3;PETR4) e os desafios competitivos em todo o portfólio avaliado pela agência de classificação de risco também serão debatidos, além da participação crescente do setor público e as implicações para a economia como um todo.
O site para inscrição na teleconferência é: http://event.onlineseminarsolutions.com/eventRegistration/eventRegistrationServlet?eventid=777635&sessionid=1&key=9B6815649DF60B313573FB026B6A3F06&referrer=
Revisão de rating próxima
A Fitch Ratings vai concluir sua revisão anual da classificação de crédito do Brasil em julho, quando decidirá se fará uma revisão da perspectiva do rating do país para negativa, o que seria o primeiro passo na direção de um possível rebaixamento.
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A revisão é parte de um processo regular que Fitch faz todos os anos, disse o analista da empresa de Shelly Shetty na semana passada. Ela ressaltou que não existem idéias preconcebidas sobre a decisão, mas reconheceu que O Brasil não está em um caminho positivo.
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“Não prevemos qualquer classificação ascendente no Brasil no curto prazo”, disse Shetty durante a reunião do Banco Interamericano de Desenvolvimento, na Bahia. “De modo geral, se percebermos pressões negativas, nós sinalizaríamos com uma perspectiva negativa.”
Até agora, apenas a Standard & Poors decidiu cortar a classificação do Brasil, interrompendo uma série de atualizações que tinha levantado o classificação de crédito do país para grau de investimento cerca de cinco anos atrás.
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A Fitch e a Moodys Investors Service têm mantido estável a perspectiva sobre os ratings do Brasil, que estão no segundo menor nível de grau de investimento na classificação de ambas as agências.
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Por enquanto, a Fitch vê uma perspectiva equilibrada para o Brasil, apesar de suas advertências recentes de que o país precisa apertar a política fiscal para manter a sua nota de crédito BBB, disse Shetty.
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