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SÃO PAULO – A candidatura de Marina Silva conseguiu recuperar um dos apoios para a corrida presidencial pelo PSB. O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, que havia anunciado que deixaria de apoiar a candidata, voltou atrás e passará a apoiar a ex-senadora pela coligação Unidos pelo Brasil, que tinha como candidato Eduardo Campos.
A substituição ocorreu diante da morte do ex-governador de Pernambuco após um trágico acidente aéreo na semana passada. A decisão do PSL de apoiá-la como candidata foi feita após reunião de meia hora de Marina com o partido na manhã desta sexta-feira. Uma das reclamações de Bivar era de que o PSB não consultou nenhum partido da coligação sobre a substituição de Campos.
Ontem, em entrevista ao InfoMoney, Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, relatou que a decisão de deixar a coligação foi determinada pela falta de credibilidade de Marina e porque a legenda não acredita que a ex-senadora cumprirá os acordos estabelecidos com Campos.
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“Confiar na Marina é como dar um tiro no escuro. Apostar nela seria como dar um cheque em branco a uma pessoa com ideias nebulosas. Nós não sabemos o que ela pensa”, destacou Bivar. “Não nos sentimos confortáveis em apoiá-la, assim como não o faremos com nenhum outro presidenciável”, acrescentou.
Entre as reclamações, o presidente da PSL destacou que o PSB não consultou nenhum partido da coligação sobre a substituição de Campos. “Entendo que ela estivesse sensibilizada com a morte de Campos, mas deveria ter se reunido com os partidos da coligação. Assoberbada, Marina achou que isso não seria necessário e colocou obstáculos para quem quisesse se aproximar dela naquele momento”.
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