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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ameaçou nessa quarta-feira (18) elevar o nível do estado de emergência decretado, depois da violência ocorrida nos protestos feitos pela oposição em várias cidades.
Numa reunião com apoiadores do governo, Maduro afirmou que se os cenários de violência aumentarem, não hesitará em “fazer o decreto para lutar pela paz e segurança do país”.
A declaração do presidente foi feita após as manifestações da oposição em várias cidades, para exigir um referendo destinado a acabar com o governo de Nicolás Maduro.
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Milhares de manifestantes protestaram no centro de Caracas, ultrapassaram as barreiras policiais e se dirigiram ao Conselho Nacional Eleitoral, obrigando as forças de segurança a usarem gás lacrimogêneo.
Na segunda-feira (16), Maduro decretou “estado de exceção e de emergência econômica” em todo o país por 60 dias, aumentando assim os seus poderes sobre a segurança, a distribuição de alimentos e a área de energia.
Entretanto, o Parlamento venezuelano, onde a oposição tem maioria, rejeitou na terça-feira o estado de exceção e emergência econômica.
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